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quarta-feira, 22 de junho de 2011

Perfume Eterno - Artigo

Perfume eterno

Caminhando pela rua, cruzei com um desconhecido que conversava no celular. Cena comum.

O que me chamou atenção foi a curta frase: “A gente fede”.

A principio, achei grosseiro, e imagino que você também se choque com a escolha das palavras. Mas, no fundo, até que gostei do poder de síntese do rapaz, e quis dar ao assunto a leveza possível para trazermos luz a esse tema tão verdadeiro.

Nessa vida, ninguém pode esquecer de ser bom, de ser solidário, de cuidar da natureza, da família e de sobretudo, dar bons exemplos e deixar um legado positivo, afinal não somos nada.

Se reduzirmos e formos à origem ninguém vai poder discordar do sujeito. Todos temos que nos cuidar o tempo todo, uma atenção que vai muito além da aparência, para não permitir que nossa “humanidade” vença.

Então, de onde uns tiram uma superioridade que não lhe foi outorgada? Porque ainda existem criaturas que parecem ter prazer em subjugar outras?

Só me ocorrem duas hipóteses: ou descobriram o elixir da imortalidade ou bebem perfume.

Dia do Leite



Na sexta - feira é o dia do leite então , fica o registro sobre a importância deste alimento para nossa saúde.

Corpus Christi



Amigos,
Feriado chegando masque possamos refletir sobre a importância da data.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Código Florestal

Código Florestal

Asssistimos nas últimas semanas a um dos mais importantes debates para o futuro do nosso país.
A votação do código florestal por si só, pode ser considerada um avanço. Afinal, as leis que tinhamos sobre o assunto formavam uma verdadeira colcha de retalhos ora resvalando para a dubiedade e em outras oscilando entre o rigor excessivo (que desemboca no descumprimento, ou a frouxidão, que incentiva a impunidade).
Diante disso a clara definição de regras vai nos permitir projetar de maneira mais segura o futuro.
É evidente que existem excessos como é o caso da chamada emenda 164 que corre o risco de acobertar ilegalidades ao isentar de punição todo e qualquer tipo e porte de exploração.
Por outro lado, há inúmeros ganhos. O primeiro é a proteção a agricultura familiar dando a chance de uma sobrevivência no campo a milhões de produtores que de outra forma viriam engrossar a legião de verdadeiros refugiados que durante décadas se formou nas periferias das grandes cidades.
Ganha a sociedade na medida que cria formas de cadastrar e fiscalizar cada empreendimento produtivo, e aqui não estamos somente a falar de agricultura, embora esta esteja sob o foco, devemos nos lembrar também da mineração, da indústria e de todos os setores que ocupam o território nacional.
As obrigações criadas ou reenfatizadas pelo novo código, parecem mais próximas da realidade e portanto alcançáveis. Todos sabemos que quando isso acontece, há uma maior disposição de todos para buscar tais metas.
É inegável que temos hoje um país abastecido, que produz fartamente para o nosso consumo além de gerar admiráveis excedentes de comida para a exportação.
Não podemos ser ingênuos. Não existe espaço para debate ambiental num país de famintos.
Se ainda temos pessoas na extrema miséria, a culpa é da má distribuição da renda e não da eventual ineficiência da produção.
Portanto, devemos celebrar e diria até mesmo comemorar a evolução de um assunto na esfera política – a mesma que criticamos habitualmente pela falta de conteúdo - pelo fato de que o Brasil não pode ficar sendo comandado de fora por países que não tem condições morais de falar em meio ambiente e sim ter a capacidade de se colocar no mundo como um extraordinário produtor de alimentos com alta tecnologia mas se constituindo na forma mais sustentável de desenvolvimento.

Claudia Cataldi é jornalista e apresentadora do Programa Responsa Habilidade
claudiacataldi@responsahabilidade.org.br

No Responsa Habilidades de sábado...