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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Você sabe o que sustentabilidade? Confira neste, sábado , dia 11 de dezembro às 7: 30 da manhã na Band no programa Responsa Habilidade. Assista!

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Supermercado é templo



Só falta me benzer toda vez que entro num supermercado.


Você já se deu conta que aqueles produtos embaladinhos, limpinhos, brilhantes, cheirosos e bonitos, nenhum teve origem naquele “galpão”?


Todos, sem exceção, viajaram quilômetros para poder estar ali disponiveis, dentro da validade e no caso das folhosas, viçosas e convidativas para consumo?


Se formos falar dos lácteos, teremos uma cadeia produtiva tão grande por trás de um simples iogurte, que nessa página nem caberia.


E essa é a origem do meu respeito reverencial.
Para que nós da cidade possamos nos alimentar com a variedade de sabores e opções disponíveis, uma infinidade de pessoas acorda cedo para cuidar da terra, ordenhar animais, vaciná-los etc.


Não sou a cavaleira do apocalípse não, minha intenção é trazer à discussão um assunto que pouca gente discute: o valor da terra, da agricultura.


Quase ninguem agradece, só reclama na falta. E se com esse artigo eu conseguir convencer você, já não estarei só, valeu.


E quanto mais pessoas forem valorizando esse processo, menos desperdício haverá, menos gente desreipeitará uma simples caixinha de ovos como ví outro dia uma senhora fazer. Diante de uma pilha delas, ela puxava uma que estivesse bem lá embaixo na esperança de encontrar alguma que não tivesse nenhum quebrado. Nem preciso relatar o fim da história e dizer que quem chegou depois só encontrou omeletes!


Confesso que quase avancei nela, tamanha ignorância com que tratava um artigo tão nobre!
Comer é vital, mas comer bem, depende das nossas escolhas que passam pelo nosso respeito pelo alimento.


Afinal somos uma pilha daquilo que comemos.




Twitter: @claudiacataldi

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Você sabe o que é ADERJ?

Amigos,

Sábado, 27/11 é dia de Responsa Habilidade! Às 7h30min, na Band, com José Bastos Couto, presidente da Associação de Atacadistas e distribuidores do estado do Rio de Janeiro - ADERJ. Vamos falar sobre o que é, como funciona e os benefícios que esta Associação traz para o nosso estado.


Um abraço e até lá!

Claudia Cataldi


terça-feira, 23 de novembro de 2010

Celebritismo

Veja se estou falando sozinha ou se você já sentiu isso ...

Em alguma situação da vida, já teve a sensação da vítima estar “curtindo”, ser alvo de alguma espécie de problema só para aparecer na televisão?

Pois percebo isso com frequência, e nos casos mais assustadores, nos momentos mais impróprios, o que me leva a crer que estamos mesmo vivendo a era das pseudo celebridades.

Entitulei : Era do Celebritismo, ( se me dão licença de inventar um termo!).

E diferencio assim porque senão cairei no lugar comum me referindo a essas pessoas sem valores como celebridades, e tenho uma definição que não gostaria de contaminar, com gente desse tipo.
Celebridades para mim, são pessoas que dedicam suas vidas aos outros.

São pesquisadores, que em nome da ciência devotam seu tempo; são anônimos que se arriscam para salvar; são tantos pais e mães de família que mesmo ganhando pouco, não se vitimizam e buscam ter alegria no dia a dia; são os bons médicos, bons professores, bons, bons, bons, essas são as verdadeiras celebridades!

Não a mocinha que começou a namorar um figurão importante e por essa única “qualidade” ganhou o lugar mais importante da empresa; ou ainda o sujeito que colou na pessoa certa e igualmente passou a frente dos que lutam com competência.

Esses são os que chamarei de celebritistas. Os que só por caminhar com o cachorro na calçada ou ir ao mercado comprar pão, passam a ser idolatrados.

Gente que em alguns casos, em nada contribui para a melhora do mundo, física nem conceitualmente. Gente que só vê o próprio umbigo, e só se preocupa com o espelho e com a próxima capa da revista.

Nosso planeta já não comporta celebritismo, e eles dependem de mim e de você, são produtos, faça a sua escolha!

Viva as verdadeiras celebridades!!!






Claudia Cataldi é jornalista

Claudiacataldi12@yahoo.com.br

Twitter : @claudiacataldi

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Responsa Habilidade - 30/10/2010

O Programa Responsa habilidade deste sábado traz um assunto importante. Os cuidados com a pele e até onde o ser humano confunde saúde com estética. Dr. pedro Ribeiro é o nosso entrevistado.

Imperdível!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Mal educativo



Depois de um título desses, você certamente estará se perguntando o que será que eu quis dizer com isso...
É que na vida, nem sempre dá pra gente aprender assim, só pelo bem, só pelo beijinho e abraço. Umas liçõezinhas se fazem necessárias de vez em quando.
Por exemplo: já pensou em quanto um chifre pode ser educativo? É... chifre, ser traído pela criatura amada, às vezes pode redespertar no outro um sentimento que jamais apareceria se não tivesse havido a... Digamos, intercorrência!

Tudo bem que alguns têm verdadeiro pavor do apetrecho no chapéu, mas vai dizer que nunca ouviu uma história dessas de sucesso?

Que tal então uma doença para aprendermos a dar valor ao que tínhamos desde sempre e nunca agradecíamos? Um problema nos olhos, no joelho, no dente...

A boa notícia é que depende de nós, das nossas escolhas a nossa trajetória.
Podemos decidir aprender por observação ou por experiência. Fique a vontade.

Eu?

Faço questão de pertencer ao primeiro grupo!

Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade
Twitter: @claudiacataldi /presidencia@responsahbailidade.org.br

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Aniversário de 80 anos


Aproveite sua vida, aproveite seu momento porque quando estiver com 80 anos, verá que os 50, foram aqueles que durante, reclamou tanto de reumatismos, preocupações e estresses e na verdade, eram ótimos.

Mude o modo de olhar as coisas, que as coisas mudam; porque elas são uma pequena parte de você. A felicidade não são filhos, marido, dinheiro ou trabalho. É você!

Se aproprie da sua idade. Passe da crise ao processo. Todos têm a chance da segunda puberdade, aproveite-a na sua plenitude.

Você não é vítima, há poder em você! Fazemos parte da maior sala de aula interativa do mundo: a vida! Aprenda, use sua capacidade, sua intuição e distinga o que é bom. O que deu certo, repita não o contrário.

Deixe de cair nos mesmos buracos, ciladas e armadilhas! Aprenda com seus erros.
Valorize sua existência. Só assim, quando chegar lá nos “oitentinha”, vai poder olhar pra trás e ter a real sensação de muito mais do que apenas o dever cumprido, mas de ter vivido alegremente, que é o que importa...


Claudia Cataldi é jornalista, presidente do Instituto Responsa Habilidade



domingo, 29 de agosto de 2010

Mendigo por escolha


A idéia de procurar a sua felicidade em outro alguém é ruim, não funciona.


Você vira uma espécie de mendigo emocional, na busca da esmola do amor.


Tudo bem que não somos totalmente independentes, precisamos sim uns dos outros para viver, mas que tal chamarmos esse movimento de interdependência? Onde a relação seria de complementariedade e não de necessidade.


O que não dá, é somente ser feliz na existência de outra pessoa. A gente não morre se o outro sair da nossa vida. Podemos sim, preferir a companhia de alguém. Temos que ter cuidado com os verbos: ter, dever, precisar e outros piores. Eles podem se tornar a ditadura da palavra.


Ouso não concordar com Buda que afirmou: “toda vida implica em sofrimento”.
A escolha é sua, é minha é nossa. Sempre haverá duas opções, no mínimo... Escolha pela sua felicidade, pela sua alegria!


Sofremos por ignorância, sei disso, ninguém sofre porque quer.


Então aproveite essa oportunidade de reflexão e repense suas decisões. Sei que a sorte é implacável, alheia aos nossos desejos, mas sei também que apesar de ser inevitável passar pela vida com dor, o sofrimento adicional, é definitivamente opcional.

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Salto alto


Estive pensado num desses intervalos que temos de casa pro trabalho, do trabalho pra casa, no termo salto alto.


Coloquialmente, salto alto é o calçado que deixa o calcanhar da usuária significativamente mais elevado do que os dedos.


Mas, e a expressão? Já parou pra pensar? Geralmente usamos para definir pessoas que agem de maneira soberba. Para simplificar, agem “de nariz empinado”.


Quem nunca ouviu dizer que um jogador entrou de salto alto em campo?
Mas, a minha reflexão e a quero dividir com você é que nós brasileiros estamos vivendo de salto alto.


Acompanhe:
Nunca queremos nos envolver integralmente, não queremos nos machucar demais, não queremos ser apontados, nem julgados. Escondemos nossas opiniões e ficamos em cima do muro só para que não sejamos expostos.


Aparentamos ser o que não somos para agradar a terceiros. Usamos máscaras para que ninguém descubra a nossa verdadeira face.


O que estamos pretendendo afinal? Será que passa pela cabeça que assim podemos mudar o mundo e transformar as coisas?


Não! De maneira nenhuma. Estamos estragando tudo. Jogando fora oportunidades: de sermos lembrados, queridos, contratados e mesmo amados.


Doce ilusão essa de achar que usar salto alto pra tudo é uma forma de estar por cima.
Isso não vai nos tornar mais felizes. Então, tá esperando o que?


Tira esse salto alto, calce os seus próprios sapatos e vá à luta.
Um futuro de sucesso pertence aqueles que são honestos consigo mesmos.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Pelo direito de não ouvir


Em nosso país, a liberdade de expressar pensamentos, opiniões e idéias foi garantida até 1937, quando durante o período do Estado Novo, em que fomos presididos por Getúlio Vargas, o princípio constitucional da liberdade de expressão foi banido. Na intenção de resguardar informações sigilosas que possivelmente abalariam a estrutura do governo vigente, a censura foi implantada.

Depois do Ato Institucional nº 5, o tão famoso AI-5, que recebeu esse nome por ser o quinto de uma série de decretos emitidos após o regime instituído a partir de 64, a vida do cidadão brasileiro e principalmente da classe artística nunca mais foi a mesma. O ato dava poderes extraordinários ao Presidente da República e suspendia direitos constitucionais, como o da liberdade de expressão, garantida desde 1948 pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada pela Organização das Nações Unidas (ONU), que rege que todo homem tem direito à liberdade de opinião e expressão, direito este que inclui a liberdade de, sem interferências, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer independentemente de fronteiras.

Na época, agentes autorizados revisavam e aprovavam a pauta de todos os meios de comunicação, além das letras de músicas, conteúdo de novelas e toda obra que fosse chegar ao domínio público.

A saída encontrada pelos órgãos de imprensa, que não podiam divulgar protestos, opiniões divergentes das do governo nem anunciar os desaparecimentos por motivos políticos, foi publicar no lugar das partes do texto censurado, receitas culinárias ou mesmo deixá-las em branco. Já os compositores, passaram a produzir músicas de duplo sentido, que muitas vezes só eram percebidas pelos agentes da censura, depois de já serem sucesso sendo cantadas pela população.

Um bom exemplo disto é Cálice, de Chico Buarque, que na grafia, Cale-se, deixa bem clara a ambiguidade.

Todo esse tempo de repressão fez o brasileiro que o viveu e também o que não viveu a época, ter uma espécie de pânico toda vez que a palavra ou termo censura faz-se lembrar. E isso tem sido tema de divergência.

Mas afinal, o que fazer com a liberdade de expressão quando a falta do bom senso agride a moral?

A classificação indicativa que apenas mostra aos pais o teor do conteúdo de obras audiovisuais e a indicação para a idade do telespectador foi logo confundida com censura. Personalidades famosas de veículos de renome no país logo vieram a público explicitar seu repúdio a toda e qualquer forma de repressão. Quando cenas de sexo de novelas ou filmes que passam em horários em que certamente há crianças em frente à televisão são cortadas, lá vem de novo o coro uníssono dos traumatizados.

A opinião pública, ainda na velha mania de justificar um erro com outro, acha que a culpa é dos políticos que roubam e tem que mostrar que estão fazendo alguma coisa.

Onde vamos parar com isso?

Agora não se pode mais proibir o que é impróprio?

E o que fazemos quando o cara diz pros nossos filhos, que canta assim por que fuma maconha ou ainda quando aquele funk usando palavras de baixíssimo calão incitando a sexualidade, cheio de gestos obscenos vai parar nos ouvidos e na boca das nossas crianças?

Duvido que os contra a censura, e quando digo isso não faço nenhuma apologia ao autoritarismo, também não se sintam incomodados.

Sem nenhuma intenção de levantar a bandeira da pureza absoluta e da castidade, sabemos que temos a opção de escolher o que vamos ouvir, mas também sabemos que nosso direito só tem valor quando o vizinho usa o bom senso ao ajustar o volume.

Por fim, levanto a bandeira: quem garante nosso direito de NÃO ouvir?

Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade

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terça-feira, 13 de julho de 2010

Coração verde e amarelo


Não é porque perdemos a copa que nossos corações precisam perder a cor. Imagine só, se a energia, a euforia e a vontade de gritar "pra frente Brasil" fosse pra sempre?

Nada de quatro em quatro anos...

Uma vontade avassaladora de lutar pelo país, de nos unir pelo nosso gigante. Talvez seja esse o segredo ou o ingrediente que está faltando para a receita do bolo dar certo.

Me refiro ao bolo do desenvolvimento, da justiça social, da igualdade, da educação do equilíbrio econômico e da segurança.

Se ao invés de gastar toda força, empolgação, adereços e atitudes na copa do mundo, nós dividíssemos isso para todo o caminhar, seríamos mais enérgicos para cobrar, lutar e exigir nossos direitos.

Quero muito que nossos corações continuem verdes e amarelos. Gostaria que estas cores perpetuassem gerações e quero mais ainda ver nossa gente derramar lágrimas de alegria pelas conquistas, pelos avanços e pelo real orgulho de ser brasileiro.

Torço para em breve sermos campeões na educação, na saúde, na segurança, no respeito e mais que tudo, no amor ao próximo.

Vale a dica, vale a reflexão e vale a paixão pelo país.

Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade

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Vitória do amor


Amor serve mesmo para tudo!

É, pode criticar e achar que trata-se de mais um clichê, mas veja só:

Conheci uma moça que começou a trabalhar fazendo quentinhas. Sua paixão pela coisa era tanta; sua empolgação quando falava dos cardápios era tamanha, que dava água na boca só de ouví-la. Mesmo quando descrevia pratos absolutamente triviais. O final da história, não preciso nem dizer, foi trabalhando, trabalhando, e começou a ser convidada para pequenas festas na vizinhança. Lembro que ela sempre apresentava aquele ar de que “faço o que amo, o dinheiro é consequência”. Pimba! Virou dona de buffet, e vai muito bem, obrigada...

Cito também o caso de uma massagista. Essa então é de arrepiar.

Ela poderia ter ficado na mesmice da eterna reclamação.

Mas não. Partiu para fazer um curso até então pouco conhecido no Brasil, que ensina uma técnica que faz o paciente se sentir aconchegado como de volta ao útero materno. Conclusão... se destacou e é extremamente solicitada devido aos recursos que desenvolveu.

Ou seja, por mais que isso pareça ficção, acredite, ainda que desconfiando, que é possível chegar lá. Tente ao menos por um período de sua vida.

Mas, faça com verdade e dedicação. Dê o melhor de sí. Invista. Procure ver a alegria que é fazer algo com amor e entrega.

Vai dar certo, tenho certeza.

E se não vir resultado logo, ou melhor, tão rápido quanto sua ansiedade determina, trabalhe ainda mais feliz, buscando encher o coração de quem você estiver servindo.

Amor é contagiante e invariavelmente conduz quem o traz com pureza de alma, à vitória.


Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade

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segunda-feira, 12 de julho de 2010

A Política do bem é tema do Responsa


O Responsa Habilidade, mostra que com vontade política, é possível dar uma vida mais digna às pessoas que vivem em comunidades carentes. A jornalista e apresentadora, Claudia Cataldi, recebeu a Coordenadora do PAC Social do Rio, Ruth Jurberg e o Deputado Estadual Christino Áureo. O debate evidenciou aspectos humanos do projeto que desenvolve um trabalho em conjunto com a comunidade que ergue as próprias casas e por isso, cuidam melhor do novo patrimônio.

Através de um trabalho consciente, em que se prometer somente aquilo que pode ser cumprido, o PAC Social vem mudando a vida de comunidades inteiras no Estado do Rio de Janeiro que já podem vislumbrar um futuro melhor.

Mais informações:

www.responsahabilidade.org.br



Veja mais:

Doação foi tema do Responsa Habilidade


O tempo quando doado com carinho e dedicação, pode salvar vidas!

A jornalista Claudia Cataldi recebeu no “Programa do Bem” a Dra. Rosa Célia, fundadora e diretora do Hospital Pró Criança Cardíaca e o Deputado Estadual Christino Áureo. O debate aconteceu acerca da superação de obstáculos na busca de fazer o bem ao próximo e do orgulho e dificuldades de ver um sonho concretizado e através de ajuda voluntária e doações, atendendo às crianças de famílias carentes que desprovidas de recursos, não encontram atendimento especializado nos hospitais da rede pública.

O Responsa Habilidade, através do bom exemplo da Dra. Rosa Célia, mostrou mais uma vez que a solidariedade é um diferencial do ser humano e te convida a fazer parte dessa corrente do bem!

Mais informações:

www.responsahabilidade.org.br



Veja mais:

Faça a sua parte!


Todos somos seres consumidores e isso é fato.

Desde a hora que acordamos, até irmos dormir. E mesmo assim, continuamos consumindo.

Pense. Acordamos, abrimos os olhos, nos levantamos e quando calçamos os chinelos, mesmo que aos poucos os estamos consumindo, vamos ao banheiro e lá se vai água, 130 litros em 15 minutos de banho. Pasta de dente, e mais água, 25 litros em 5 minutos de escovação com a torneira aberta, papel higiênico, sabonete, escova, o papel no escritório.

O consumo mundial anual de papel é da ordem de 340 milhões de toneladas e para que cada uma seja produzida, são necessárias de 2 a 3 toneladas de madeira.

Na hora das compras somos um país recordista em consumo de sacolas plásticas, 35 mil por minuto... e por aí vamos ao longo do dia.

É notável que isso, reflete diretamente no meio ambiente e na economia global. Por meio de nossas escolhas frente às prateleiras, podemos maximizar ou minimizar os impactos no planeta e na sociedade.

É preciso saber de onde vem o produto e nos certificarmos preferencialmente, que são provenientes de nossa cidade ou estado. Desta maneira estaremos movimentando a economia interna, beneficiando diretamente os produtores daqui, que por sua vez irão gerar mais empregos e ter mais meios de subsistência, que irão fomentar o consumo, e ...percebeu a reação em cadeia?

A verificação das embalagens também é uma etapa importante, assim como a responsabilidade ambiental de quem produz. Já que o descarte do produto faz parte dos requisitos de um consumidor consciente e no Brasil, 80% das embalagens são utilizadas apenas uma vez.

Todas essas decisões e indagações feitas individualmente, tem conseqüências coletivas e podem alterar a vida de milhões, inclusive das gerações futuras. Um pequeno exercício que quando realizado por um grande número de pessoas promove transformações significativas.

Contribua, não desista! e lembre da história do beija-flor que sabia que não findaria o incêndio da floresta levando uma quantidade pífia de água em seu delicado bico, mas ainda assim continuava, com o orgulho de quem, impossibilitado de resolver o problema integralmente, faz a sua parte!

Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade

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quarta-feira, 30 de junho de 2010

Justiça comercial


Você já ouviu falar em comércio justo?

Se não, tem uma vaga idéia do que isso significa?

Se pensou em uma nova relação de comércio em que, como diz o nome, se paga o valor justo pelo produto, acertou e errou.

O conceito é basicamente este, mas de novo não tem nada. Surgiu e ganhou forma na década de 60, quando foi criada na Holanda, a Fair Trade Organisatie. A preocupação era, e ainda é, não só o estabelecimento de valores condizentes com a qualidade e produção de determinada coisa, mas também de padrões sociais e ambientais, nas cadeias produtivas, podendo também ser definido como uma forma de consumidores conscientes, focados em sustentabilidade definirem uma parceria com pequenos produtores que aumentam suas possibilidades de acesso ao mercado, criando assim meios para melhorar a vida e o trabalho de grupos menos favorecidos nas relações comerciais.

E foi exatamente com este formato que o movimento chegou ao Brasil. Relacionando números a possibilidades.

Dados apontam que 47% dos cidadãos brasileiros, são atingidos pela pobreza. Isso significa que 80 milhões de pessoas entre crianças, homens e mulheres, não têm o básico necessário para viver. O que nos mostra a necessidade do desenvolvimento de estratégias, não só do Estado, mas de uma mobilização também por parte da sociedade civil, que edifique a pequena produção rural e urbana, como uma alternativa possível de trabalho e renda, promovendo um desenvolvimento sustentável local.

Nosso país conta hoje, com 21.859 estabelecimentos econômicos sustentáveis cadastrados pelo Sistema Nacional de Comércio Justo e Solidário, operando R$ 191.451.037,00, entre produção de agrícolas, alimentícios, têxteis e artesanais, segundo dados da própria organização. Dentre os maiores obstáculos enfrentados pelos empreendedores, está a dificuldade na comercialização. Do total de produtos, apenas 2,8% conseguem alcançar o mercado nacional, fixando as negociações em seus municípios de origem. Porém ao estender a análise em nível nacional, o fator indica altos índices de concentração de consumo dentro do Brasil, onde apenas o Estado de São Paulo concentra 60% do poder de compra do país.

A dificuldade então, estaria em fazer tais produtos chegarem aos seus interessados. O que nos atenta que o comportamento tão cobrado pelos “ecochatos” de analisar bem os produtos antes da compra no supermercado, dar aquela olhadinha no endereço para verificar a procedência industrial antes da compra, deve deixar de ser um comportamento idiossincrático e ganhar proporções maiores. Deve enfim virar uma pandemia que de doença, não teria nada. Seria sim a cura para um comportamento consumista inconsciente que degrada nossa sociedade e nosso planeta não devendo mais ser tolerado por nós mesmos.

É hora de fazer uma análise íntima: que tipo de consumidor você é?

E de lembrar-se que o comércio justo é uma via de mão dupla. Beneficia a que consome e a quem produz!


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terça-feira, 29 de junho de 2010

Entre francesas e americanas


Você já se deu conta do tamanho das porções que antigamente nos referenciava era o litro e agora é de dois e meio?

Lembrou? Que punhamos uma garrafinha de refrigerante em cima da mesa e servia a toda a família?

Tudo é mais agora. É mais cerveja, é mais batata frita, chocolate, biscoito? Esse nem se fala...

E o copo? Usávamos aquele de geléia pequeno que hoje deve fazer parte de algum acervo de museu do Quixeramubim.

O que aconteceu?

Ou melhor, já parou para se perguntar: a quem interessa tanto consumo???

Certamente não deve ser a suas veias e artérias. Ou seu coração.

Não quero ficar dando sermão em ninguém, sendo tachada de chata, aquela que alerta e consequentemente fica marcada como a estraga prazeres.

Ao contrário, uso o espaço para trazer luz a assuntos pouco debatidos e portanto esquecidos pela maioria no dia a dia corrido.

Então seguindo no raciocínio, nossos tamanhos também estão crescendo, junto com a voracidade da propaganda, que é contraditória quando se trata de manequins.

Afinal somos praticamente obrigadas a ter silhuetas de francesas comendo como americanas...



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Amor das cavernas


Não há mesmo regras para o sucesso de uma relação amorosa.

Todos, temos exemplos de pessoas que mal se conheceram, resolveram se casar e estão juntas até hoje, felizes; assim como o oposto.

Aqueles que namoraram anos, eram o referencial do grupo, serviam mesmo de modelo, tinham o famoso “tudo para dar certo”, só que s-e-p-a-r-a-d-o-s.

Daí o sucesso dessa nova maneira de conhecer pessoas: o Speed Dating.

É uma espécie da dança das cadeiras, onde um grupo de homens e mulheres num bar ou restaurante determinado tem apenas poucos minutos para se conhecer e decidir se vale à pena ou não repetir a dose.

Apesar de parecer estranho, ou pouco romântico, a modalidade, digamos, expressa, é bem mais confiável que as frequentadíssimas salas de bate papo da internet, onde não temos certeza de nada, nem mesmo se o sexo de quem tecla é verdadeiro.

Mas assim como o movimento do fast food que explodiu nos EUA na década de 40, foi recentemente superado pelo seu oposto o slow food, temos que observar essas inovações com cautela porque apesar de todos termos nossos níveis de carência e precisarmos de companhia, o mundo evolui a passos largos, mas o romance, o amor, ainda continuam pré históricos.

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Seleção da vida


Lí há pouco sobre uma pesquisa feita por uma universidade inglesa que afirmava que a quantidade de informação disponível no mundo dobra a cada ano. Pior, esse número está aumentando a cada cinco anos.

Traduzindo, como se ainda não bastasse tudo o que temos para fazer, agora, ainda para nos mantermos atualizados vamos ter que ler o dobro e rápido, porque em cinco anos nem isso vai ser suficiente!

Parece que a velocidade da vida aumenta a cada ano, tenho certeza que você já falou ou ouviu alguém dizer: “esse ano passou tão rápido... o verão já acabou!”

Essa sensação se dá porque a quantidade de informação disponível praticamente dobra anualmente com a era da informação.

São tantos modelos de aparelhos, novas formas de nos relacionarmos com eles, novos softwares, jornais, revistas, blogs, sites. Isso sem citar a moda, a gastronomia, tendências, pessoas, empresas, lugares...

Seria impossível ler tudo o que há. Comer, beber, visitar, aproveitar, aprender.

Portanto, os que se destacarão no futuro, serão os que tiverem desenvolvido um processo seletivo natural, onde serão capazes de otimizar seu parco tempo, somente naquilo que realmente importa.

Comecemos a praticar desde hoje.

Tudo é treino.

Tenho certeza que dirigir pareceu difícil a primeira vez que pôs o pé na embreagem.

O carro saltou como um cabrito e você teve medo. Depois, foi treinando, treinando, até ter a medida certa e hoje ficou tão fácil que chegou ao ponto de esquecer como foi o inicio.

Selecionar também pode parecer uma embreagem a primeira vista, mas com persistência e vontade, daqui a pouco, será tão orgânico, tão natural, que você vai jurar que nasceu seletivo.

Mãos a obra, nunca é tarde para começar.


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