
É, pode criticar e achar que trata-se de mais um clichê, mas veja só:
Conheci uma moça que começou a trabalhar fazendo quentinhas. Sua paixão pela coisa era tanta; sua empolgação quando falava dos cardápios era tamanha, que dava água na boca só de ouví-la. Mesmo quando descrevia pratos absolutamente triviais. O final da história, não preciso nem dizer, foi trabalhando, trabalhando, e começou a ser convidada para pequenas festas na vizinhança. Lembro que ela sempre apresentava aquele ar de que “faço o que amo, o dinheiro é consequência”. Pimba! Virou dona de buffet, e vai muito bem, obrigada...
Cito também o caso de uma massagista. Essa então é de arrepiar.
Ela poderia ter ficado na mesmice da eterna reclamação.
Mas não. Partiu para fazer um curso até então pouco conhecido no Brasil, que ensina uma técnica que faz o paciente se sentir aconchegado como de volta ao útero materno. Conclusão... se destacou e é extremamente solicitada devido aos recursos que desenvolveu.
Ou seja, por mais que isso pareça ficção, acredite, ainda que desconfiando, que é possível chegar lá. Tente ao menos por um período de sua vida.
Mas, faça com verdade e dedicação. Dê o melhor de sí. Invista. Procure ver a alegria que é fazer algo com amor e entrega.
Vai dar certo, tenho certeza.
E se não vir resultado logo, ou melhor, tão rápido quanto sua ansiedade determina, trabalhe ainda mais feliz, buscando encher o coração de quem você estiver servindo.
Amor é contagiante e invariavelmente conduz quem o traz com pureza de alma, à vitória.
Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade
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