Você já se deu conta do tamanho das porções que antigamente nos referenciava era o litro e agora é de dois e meio?
Lembrou? Que punhamos uma garrafinha de refrigerante em cima da mesa e servia a toda a família?
Tudo é mais agora. É mais cerveja, é mais batata frita, chocolate, biscoito? Esse nem se fala...
E o copo? Usávamos aquele de geléia pequeno que hoje deve fazer parte de algum acervo de museu do Quixeramubim.
O que aconteceu?
Ou melhor, já parou para se perguntar: a quem interessa tanto consumo???
Certamente não deve ser a suas veias e artérias. Ou seu coração.
Não quero ficar dando sermão em ninguém, sendo tachada de chata, aquela que alerta e consequentemente fica marcada como a estraga prazeres.
Ao contrário, uso o espaço para trazer luz a assuntos pouco debatidos e portanto esquecidos pela maioria no dia a dia corrido.
Então seguindo no raciocínio, nossos tamanhos também estão crescendo, junto com a voracidade da propaganda, que é contraditória quando se trata de manequins.
Afinal somos praticamente obrigadas a ter silhuetas de francesas comendo como americanas...
Claudia Cataldi é jornalista e presidente do Instituto Responsa Habilidade
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