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segunda-feira, 28 de junho de 2010

Gente Biônica


Minha amiga fez uma cirurgia plástica. Não entendí bem o porquê. Não que seja contra as plásticas, ao contrário, sou a favor, tudo o que pudermos dispor para nos fazer melhores nesse curto tempo de vida vale.

Acontece que ela não precisava. Não há diferença. Ou melhor, para nós daqui, de fora, porque ela, acha que está outra.

Isso me fez pensar: para onde estamos indo?

Afinal, vale a pena correr o risco de uma intervenção importante dessas, juntinho aos olhos , se não houver algo crônico, iminente?

Meus amigos cirurgiões plásticos que me perdoem, mas , a indústria da beleza em alguns casos esbarra fortemente na premissa principal: a vida.

E é aí que devemos nos questionar e não nos deixarmos ser meros espectadores de nossas próprias vidas.

Como assim? Explico.

Hoje é comum vermos meninas novas, no auge dos 18 anos reclamando dos seios e pedindo aos pais uma plástica para aumentá-los, a famosa “turbinada”. Ora, mas nem que ela tenha se esforçado muito, ainda não deu tempo de destruir o que a naturaza sabiamente criou.

Isso sem falar nas inúmeras e infinitas lipoaspirações de que temos notícia que em alguns casos, deveriam mesmo era sugar os miolos de quem está é sem juízo.

Será que não estamos nos deixando levar por uma indústria que silenciosamente está dominando nosso inconsciente? Está me achando alarmista? Então olhe a sua volta nesse instante e diga se não há algum comercial de um produto milagroso ou um programa de emagrecimento que promete que depois de tomar apenas um shake diário você fica melhor que a Cleópatra...

Como disse no início, correções sadias, necessárias, ótimas, bem vindas, mas mulher e homem biônico, só servem mesmo nas histórias em quadrinhos...



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